Camila, hoje estou chegando aqui, depois de ficar, está sentindo já, não é?

Estava vendo para você conversar, mas eu sou assim, derrotadíssima, tá?

Mentira, hoje eu já estou bem, mas eu acordei, feriado, de aniversário de São Paulo,

gripadíssima, como não ficava muito tempo, de tipo, não sair da cama, sabe?

E não é... tava ruim, não tava morrendo, tipo, sabe? Mas tava muito ruim.

E aí, o resquício é esse, né? Aqui, estou vindo com vocês, agraciaram a sua orelha

nessa manhã, tarde e noite, nesse episódio lá do bunker eu falando assim, bãe, bidabel, sabe?

Uma voz meio fãe. Eu já falei disso aqui, mas é exatamente essa falta de mãe

e essa falta de alguém para cuidar de você que no seu adulto doente é um problema, porque...

Você quer ali um carinho, uma mantinha, ó, sou...

Eu acho que, eu acho que menos que um problema, é mais uma tristeza.

É uma tristeza, sabe?

É isso.

Eu vou ler do tipo, isso já aconteceu, assim, de você tem que falar, vou me levar no médico.

Eu vou levantar e eu vou no médico, porque eu não estou bem, mas ninguém está te levando,

ninguém sabe, você tem que se levar ao médico.

Isso é muito triste.

É um momento bem triste, assim, mas eu ia dizer também que esse é o grande momento

que é o resfriado da imunidade baixa, né? Porque a gente começou o ano com muitas

correrias, né? Tipo de burocracinhos e calças.

Todas as correrias.

E aí, a gente fica resolvendo um monte de coisa e fala, nossa, estou bem, nada está acontecendo,

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