Olá, meu amor! Tudo bem? Aqui é a Gatotone, senhoras, jovem Nérgio. E quando eu era criança, eu achava que mulheres não faziam história.

Olha, que pesado. Foi isso aqui, Andrea. Portuguesa. E vamos resgatar hoje essas mulheres, gente.

Vamos resgatar algumas mulheres foram apagadas, por favor. Vamos resgatar. Vamos resgatar. Vamos resgatar. Fazer o resgar.

Oi, eu estou Nérgica e eu sou feminista, graça da deusa.

Eu sou a Ana, sou feminista. E apagar as mulheres é negar mais um lugar nosso no mundo, que é o lugar da memória.

É isso aí? É isso aí, gente.

Maca nega de mamica!

É um assunto, né, que a gente não faz ideia, né, quando a gente vai pesquisar, sem tal, gente? Como assim?

Eu nunca tinha ouvido, por exemplo, que a mulher do Albert Einstein também era cientista, que também assinou vários artigos ou, enfim, teses, não sei.

E não se fala dela, nem sabia que ela existia.

Inclusive, hoje a gente já tem documentos que mostram que prova a Nérgica foi coaltora da teoria da relatividade, e isso não está em livro nenhum.

E ela não ganhou nada, nem o dinheiro do Nobel, o que ele ganhou pela teoria da relatividade. Então assim, a gente vai sendo tirada da história mesmo, quando a gente faz história, né?

Na verdade, as mulheres tem que se tiveram na história fazendo história, mas elas são apagadas da história, né?

É, usumbia, usumbia dos Paul Mares, a esposa dele, a dandara, ela foi tão importante quanto ele, entendeu? E não se fala.

Na época da escola, né, não achava que mulher faz história, porque era isso, a gente só conhecia no máximo, mas recorrer. Pronto.

E lâmplos bem, isso, hein? É o que tem pra hoje, gente.

Nos livros eram só homens, brancos, muito importantes fazendo história, sozinhos.

E isso parte de quem está no poder, né? Porque os homens, eles sistematicamente se homenageiam, eles se parabénizam, eles se admiram, tem uma mulher construindo a história.

Mas só quem é pensado é o meu semelhante, né? Isso é o que é indecido, quem é importante ou não na história.

Eu penso da história, o meu semelhante, que é o outro homem, e eu dou todo crédito pra ele no fim das contas.

Mas me espanta quando eu penso no poder, é nome de rua. Isso sempre me pega.

A quantidade de rua que tem nome de homem, que no Rio de Janeiro, principalmente, eu sou do Rio.

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