Oh, lá meu amor! Tudo bem? Aqui é a gato toda, senhoras, ao Venedio. E me diga agora os desmandamentos de trás pra frente e de frente pra trás.

Lembra disso, ó? Lembro! Lembro! Lembro! Lembro, eu se lembro.

Oh, isso aqui é a André a Paz Portuguesa e eu fui reprovada em bordado.

Caralho! Caralho! Não, que delícia!

Aqui é a homônica e minha mãe nunca teve orgulhos meus trabalhos de arte.

Ah, como é o seu filho? Marcou minha vida. Lembro até hoje seus trabalhos de arte.

Era sempre uma alegria, uma alegria e gargalhada.

Ah, eu não, brato. Não, eu não.

Só o palhaço, realmente, que eu aboitei explodidinha.

Então, de umas outras, eu sempre elogei. Eu era britinho trabalhando o filho.

Ele me veio todo feliz, mas aquele de argila era o que? Afinal era um palhaço, aquele de argila?

Era um palhaço, era um palhaço.

Era muito graçado que a professora dava assim pra fazer no trabalho, né?

Um peixe, a imetade era a cabeça, a imetade era o rabinho.

Você tinha que juntar, né? E colar na folha, a imetade juntar e formar o peixe, né?

O palhaço não deram a cabeça lá na bola.

O rabo do peixe, mutuando.

O rabo do peixe, mutuando.

Olha, prestes de folha de limpa.

Não, mas aí você diz isso.

E aí, era a verdade.

E aí, era a verdade artística.

...